Copom mantém Selic a 15% ao ano, apesar de deflação em agosto
Em decisão unânime e já esperada pelo mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (17), mantém a taxa no maior patamar em quase 20 anos, comparável ao nível de julho de 2006.
Primeira deflação em 2 anos: o que isso significa para sua empresa?
O IPCA-15 registrou queda de 0,14% em agosto, puxado principalmente pela energia elétrica e alimentos. Apesar do alívio pontual nos custos, a deflação foi localizada e não reflete uma tendência de redução generalizada de preços. Para os empresários, o cenário segue exigindo cautela: crédito mais barato ainda não chegou e manter o caixa saudável continua sendo prioridade.
Bancos projetam início da queda da Selic em 2026 e expansão mais moderada do crédito
A Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban, realizada entre 5 e 11 de agosto com 20 bancos, revelou que 70% das instituições financeiras acreditam que o ciclo de redução da taxa Selic começará no 1º trimestre de 2026. Até o fim de 2025, a expectativa é de manutenção da taxa em 15% ao ano.
Copom corta Selic para 11,75% a.a: novos cortes devem ocorrer em 2024
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu de forma unânime pela redução da taxa básica de juros, a Selic, em 0,05 ponto percentual, na reunião de ontem (13). Com a decisão, a taxa caiu de 12,25% ao ano para 11,75% em seu quarto corte consecutivo.
Copom reduz taxa de juros em 0,5 ponto percentual
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic nesta quarta-feira, de 13,75% para 13,25% a.a. A decisão traz o primeiro corte da taxa básica de juros dos últimos três anos, com a última queda tendo ocorrido em agosto de 2020, durante o auge da pandemia, quando a Selic foi reduzida de 2,5% para 2% ao ano. O placar do comitê foi de cinco votos para cortar a taxa para 13,25% contra quatro votos a favor de 13.50%.
Mercado prevê alta do PIB e inflação a 5,8% em 2023
A estimativa de inflação dos economistas do mercado financeiro foi reduzida de 6,03% para 5,80%, segundo o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras sobre as projeções para a economia. A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano também cresceu para 1,20% após uma projeção de 1,02% na última semana.
Juro básico deve permanecer em 13,75%, segundo estimativas
A taxa básica de juros da economia estável deve permanecer em 13,75% ao ano, segundo estimativas de economistas do mercado financeiro. A primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de 2023 ocorre nesta quarta-feira (1), sob pressão das críticas do governo federal a respeito do atual patamar da Selic.
Juros do cartão de crédito fecham o ano acima de 400%
O juro médio cobrado pelos bancos em operações junto a pessoas físicas e empresas teve alta de 8,2 pontos percentuais em 2022, atingindo um percentual de 42% em dezembro. Os juros do cartão de crédito rotativo subiram mais de 60 pontos percentuais no ano anterior, fechando o ano em 400%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central (BC).
Brasil tem novo recorde de inadimplência
O Brasil atingiu a marca de 67,6 milhões de pessoas na inadimplência no mês de julho, segundo dados divulgados pelo Serasa Experian nesta quinta-feira (25). O resultado marca um novo recorde no país. Esta é a maior cifra já detectada pelo levantamento desde o seu início em 2016, com uma alta de 800 mil pessoas inadimplentes em relação ao mês anterior.
Selic deve chegar a 14% em setembro
Comitê deve avaliar a necessidade de um ajuste residual de menor magnitude em setembro. Representantes do BC pontuaram por meio de nota que os próximos passos da política monetária do órgão deverão ser ajustados visando a convergência da inflação para as metas.




