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Você conhece alguém que já foi vítima de um boleto fraudado?

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a média de boletos fraudulentos eliminados desde 2018 estima-se em torno dos R$ 450 milhões. Esta modalidade de golpe é associada com o vazamento de dados dos usuários, possibilitando a criação de boletos falsos de forma tão semelhante ao documento verídico que o usuário desatento pode facilmente se tornar vítima deste tipo de crime.

Como funciona?

Em 2021, por exemplo, mais de 220 milhões de pessoas tiveram o sigilo de seus dados pessoais quebrados após um megavazamento que incluiu até mesmo pessoas falecidas. As informações disponíveis incluem salário, escore de crédito, placas de veículos, CPF, entre outros.

Utilizando essas informações, os golpistas utilizam o nome de empresas reais no mercado para boletos falsos de cobrança muito parecidos com os originais – seja via e-mail, SMS ou outras formas digitais de comunicação.Em alguns casos, o fraudador chega até mesmo a criar sites falsos e veicular anúncios em mecanismos de busca para dar mais veracidade ao golpe.

Quando uma empresa autêntica emite um boleto de cobrança, o documento fica registrado na Câmara Interbancária de Pagamento (CIP), trazendo as informações do favorecido como nome, CNPJ ou CPF, endereço, valor, entre outros, gerando assim um código de barras. Este boleto é então registrado no nome de um laranja e editado antes de ser enviado de forma fraudulenta ao consumidor.

Dessa forma, as informações apresentadas no documento são todas verdadeiras, mas o código de barras fica registrado no nome de um laranja.

Como se proteger das fraudes?

Antes de efetuar o pagamento de um boleto, faça sempre uma verificação cautelosa dos dados disponíveis. Por exemplo, você pode conferir se o código do banco é o mesmo da logomarca da instituição financeira nos três primeiros dígitos, como consta na imagem abaixo. O código de todas as instituições financeiras estão disponíveis no site da Febraban.

Além disso, listamos abaixo algumas instruções para ter mais seguranças nas suas transações via boleto bancário:

1 – Verifique se o campo do CNPJ está preenchido com os dados corretos do emissor/beneficiário. Confira também se o nome do favorecido é o mesmo na instituição a qual o é devido o pagamento.

2 – Desconfie de boletos de cobrança enviados via WhatsApp, e-mails desconhecidos ou redes sociais: dê preferência ao download feito diretamente no site da instituição. No caso da BFC, os boletos são SEMPRE enviados pelo endereço no-reply@grupobfc.com.br

3 – Ainda assim, confira se o site que você está acessando é o oficial da empresa. Um indicativo de segurança do site fica na barra de endereço: confira se a ULR começa com https e aparece ao lado de um cadeado, o que aponta para a boa segurança da página.

4 – Não faça transações bancárias nem baixe boletos utilizando redes públicas de wi-fi.

5 – Os golpes costumam alterar o código de barras dos boletos. Sendo assim, dê preferência ao leitor do código em vez dos números. O não funcionamento do código de barras é um alerta para a possibilidade de golpe.

6 – Ao escanear o código de barras, verifique os dados e informações do beneficiário antes de efetuar o pagamento.

7 – Se o sacado tiver DDA habilitado, pode conferir o boleto original pelo seu banco.

Recebeu um boleto falso? 

Não deixe de notificar a empresa cujo boleto foi falsificado para prevenir futuros golpes em nome dela. Caso você tenha sido vítima da fraude, comunique imediatamente ao seu banco e ao banco ao qual o pagamento foi realizado. Junte as cópias do boleto, comprovante de pagamento e a mensagem com a falsa cobrança para efetuar um boletim de ocorrência por fraude.

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