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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) teve aumento de 0,61% no mês de abril, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira  (12). Influenciada pelo setor de medicamentos, a alta ficou acima das expectativas do mercado. Com o resultado, a inflação acumulada dos últimos 12 meses atingiu o patamar de 4,18%.

A estimativa do mercado havia sido de 0,55%, após um avanço de 0,71% em março. O resultado de abril do ano anterior foi de uma alta de 1,06%. Atualmente, o acúmulo de alta do IPCA de 2012 se encontra em 2,72%. 

O maior fator de influência para o resultado foi o preço de medicamentos e produtos farmacêuticos, que acumularam uma alta de 3,55%, gerando um impacto de 0,12 ponto percentual no IPCA. Além disso, os planos de saúde também registraram alta de 1,20%. 

Além disso, o grupo de Alimentação e bebidas subiu para 0,71% em abril, após uma alta de 0,05% no mês anterior. A principal alta do segmento veio dos itens básicos de alimentação, como o tomate (10,64%), o leite longa vida (4,96%) e o queijo (1,97%). O grupo totalizou uma alta de 0,73% após deflação de 0,14% em março. A alimentação fora do domicílio passou de 0,60% em março para 0,66% em abril, com desaceleração do lanche de 1,09% para 0,93% e a refeição subindo de 0,41% para 0,51%.

Já o grupo de combustíveis, que apresentavam sequências de altas nos últimos resultados do IBGE, registraram queda de 0,44% após uma alta de 7,01% em março. A desaceleração veio do diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%), enquanto o etanol teve alta de 0,92%. Apesar da influência do resultado no grupo de Transportes, este ainda registrou alta de 0,56% no mês, contribuindo com 0,12 ponto percentual no IPCA de abril. A principal influência foi o preço das passagens aéreas, que tiveram aumento de 11,97% após uma queda de 5,32% em março, impactando em 0,07 ponto percentual no total.

Confira o resultado total dos grupos:

  • Alimentação e bebidas: 0,71%;
  • Habitação: 0,48%;
  • Artigos de residência: 0,17%;
  • Vestuário: 0,79%;
  • Transportes: 0,56%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,49%;
  • Despesas pessoais: 0,18%;
  • Educação: 0,09%;
  • Comunicação: 0,08%.

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