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A economia nacional avançou 2,9% em 2022, conforme divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O resultado do levantamento serve como prévia para o Produto Interno Bruto (PIB), que será divulgado no dia 2 de março. O crescimento foi de 0,2% no comparativo mensal. 

O percentual positivo ocorreu apesar da desaceleração econômica que fez o PIB recuar em 0,2% no último trimestre de 2022.  Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o principal fator que influenciou no crescimento de 2022 foi o setor de serviços, que contribuiu com mais de 80% do resultado. As principais atividades que influenciaram o bom desempenho do setor foram as de alojamento, alimentação, saúde e educação privada, além de serviços prestados às famílias e empresas.

A estimativa da soma das riquezas nacionais em valores recorrentes alcançou R$ 9,8 trilhões. O estudo analisa que o resultado se deve à retomada do crescimento iniciada em 2017 e interrompida em 2020 pela pandemia. As principais atividades que influenciaram o bom desempenho do setor foram as de alojamento, alimentação, saúde e educação privada, além de serviços prestados às famílias e empresas – serviços que sofreram grandes perdas durante a pandemia e voltam a ganhar fôlego após a normalização das atividades sociais e estímulos fiscais. O crescimento do consumo das famílias em 2022 foi de 4% – o maior valor da série histórica que teve início em 2001. 

Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve crescimento de 1,1%, atingindo seu maior percentual após a recessão de 2014-2016, com resultados negativos apenas no setor de máquinas e equipamentos. A exportação de bens e serviços cresceu em 6% e a importação 0,9%. O único setor que não contribuiu positivamente para o desempenho do PIB foi a extrativa mineral, segundo a FGV.

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