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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou a maior alta para o mês de abril desde 1996. Os dados divulgados na última quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram a alta de 1,06%, somando um total de 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses – seu maior patamar desde outubro de 2003.

Os preços dos combustíveis e alimentos foram os principais propulsores para a alta. A meta de inflação do Banco Central havia sido fixada em 3,2% para 2022 e deve superar o teto pré-estabelecido pelo governo pelo segundo ano consecutivo. 

Resultado aponta para nova alta da Selic

Na última terça-feira (10), a mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliou em ata que a alta da inflação é “disseminada entre vários componentes e se mostra mais persistente do que o antecipado”.

Diante disso, a instituição já sinaliza para futuras elevações da taxa básica de juros (Selic) como forma de conter a inflação. Na semana passada, o Copom elevou novamente a Selic para 12,75% ao ano, sendo esse o seu décimo aumento seguido. Assim, a taxa atingiu o maior patamar em mais de cinco anos.

Combustíveis lideram altas

Mais uma vez, a alta de preço dos combustíveis exerceu a maior pressão sobre o IPCA em abril. Somente a gasolina teve um impacto de 0,17 ponto porcentual no índice. A categoria acumulou alta de 33,24% nos últimos 12 meses. Como subitem, a gasolina acumulou alta de 31,22% , o etanol de 42,11%, enquanto o diesel teve aumento de 53,5% e o gás veicular de 45,18%.

Confira o percentual dos grupos pesquisados

  • Alimentação e bebidas: 2,06%
  • Transportes: 1,91%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,77%
  • Artigos de residência: 1,53%
  • Vestuário: 1,26%
  • Despesas pessoais: 0,48%
  • Comunicação: 0,08%
  • Educação: 0,06%
  • Habitação: -1,14%

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