Agosto Lilás/Setembro Amarelo: A importância de se atentar aos sinais de alerta

Cuidar de pessoas vai muito além do ambiente de trabalho. Por isso, unimos duas campanhas de grande importância social em uma única ação de conscientização: Agosto Lilás, que chama atenção para o combate à violência contra a mulher, e Setembro Amarelo, que reforça a importância da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental.
Apesar de tratarem de temas diferentes, ambas as causas têm um ponto em comum: a necessidade de identificar sinais de alerta e oferecer apoio a quem precisa. Muitas vezes, situações de violência ou sofrimento emocional não são visíveis de imediato, mas deixam marcas no comportamento, nas palavras e até no silêncio.
Ao falar sobre esses temas dentro da empresa, queremos estimular a empatia, a escuta e a responsabilidade coletiva. Mais do que reconhecer sinais, é fundamental saber quais canais procurar e como acolher colegas em momentos de vulnerabilidade.
Nossa mensagem é clara: respeitar, acolher e apoiar salva vidas.
SETEMBRO AMARELO – SAÚDE MENTAL
A saúde mental é parte fundamental da vida, mas nem sempre quem está em sofrimento emocional consegue expressar com clareza o que sente. Em muitos casos, o pedido de socorro aparece em forma de silêncio, isolamento, frases de desesperança ou mudanças bruscas de comportamento. Saber identificar esses sinais é essencial para que possamos oferecer apoio, ouvir sem julgamentos e indicar os caminhos de ajuda. Pequenos gestos de atenção e cuidado podem ter um impacto enorme na vida de alguém.
Alguns sinais de alerta podem incluir:
- Perda de interesse em atividades antes prazerosas.
- Tristeza persistente ou sensação de vazio.
- Alterações no apetite ou no sono (dormir demais ou de menos).
- Fadiga constante ou falta de energia.
- Dificuldade de concentração e tomada de decisões.
- Isolamento social e afastamento de amigos ou familiares.
- Sentimentos de culpa, inutilidade ou desesperança.
- Irritabilidade e oscilações de humor.
- Comentários sobre morte ou vontade de desaparecer.
CANAIS DE AJUDA
- CVV – Centro de Valorização da Vida: 188 (atendimento 24h, gratuito e sigiloso)
- O Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco oferece uma lista de instituições de ensino superior que oferecem atendimento na clínica-escola.
AGOSTO LILÁS – VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A violência contra a mulher não se resume apenas à agressão física. Ela pode se manifestar de forma silenciosa, através de atitudes de controle, isolamento, intimidação ou agressões verbais. Muitas vezes, a vítima não consegue ou não se sente segura para pedir ajuda, mas seu comportamento e sua rotina revelam sinais que não devem ser ignorados. Reconhecer esses indícios é fundamental para oferecer acolhimento, escuta sem julgamentos e orientação sobre os canais de apoio. Atitudes atentas podem ser decisivas para interromper o ciclo da violência.
Alguns sinais de alerta podem incluir:
- Marcas físicas recorrentes, muitas vezes sem explicação convincente.
- Mudanças de comportamento, como ansiedade, medo constante ou tristeza frequente.
- Isolamento de amigos, familiares e colegas de trabalho.
- Relatos ou sinais de controle excessivo por parte do parceiro (ligações constantes, restrição de roupas, amizades ou deslocamentos).
- Baixa autoestima ou sensação de incapacidade.
- Uso de justificativas recorrentes para comportamentos agressivos do parceiro.
- Dificuldade de tomar decisões simples sem consultar ou pedir permissão ao companheiro.
CANAIS DE AJUDA
- Central de Atendimento à Mulher – 180 (denúncia, orientação e encaminhamento)
- Delegacias da Mulher (endereços locais podem ser divulgados internamente)