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A taxa básica de juros da economia estável deve permanecer em 13,75% ao ano, segundo estimativas de economistas do mercado financeiro. A primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de 2023 ocorre nesta quarta-feira (1), sob pressão das críticas do governo federal a respeito do atual patamar da Selic.

Atualmente, o mercado estima que a taxa de juros começará a apresentar recuo somente a partir de setembro, reduzindo para 13,5% ao ano. A projeção é que a Selic encerre o ano a 12,5% ao ano. Caso a decisão seja confirmada, esta será a quarta manutenção da taxa básica de juros no patamar atual.

Com a meta de inflação fixada em 3,25% para 2023 e de 3% para o ano seguinte (que serão consideradas formalmente cumpridas caso oscilem, respectivamente entre 1,75% e 4,75% e 1,5% e 4,5%), os ajustes da Selic buscam atingir a meta considerando o período de 18 meses que as decisões a respeito de juros levam para apresentar impactos na economia.

Entre as consequências da permanência dos juros elevados, incluem-se a tendência ao aumento das taxas bancárias, a redução do consumo da população – que deve resultar em impactos negativos no Produto Interno Bruto (PIB), emprego e renda, despesas adicionais na dívida pública e maiores rendimentos em aplicações de renda fixa, como o Tesouro Direto e debêntures.

Os documentos oficiais do Copom indicam um prolongamento do período de juros elevados. Nos dois últimos anos, o IPCA ficou acima do teto do sistema de metas e é estimado que ela não será cumprida novamente em 2023. A decisão do comitê deverá ser divulgada no final do dia.

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