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O mês de novembro registrou estabilidade sem crescimentos no setor de serviços no Brasil, conforme divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o segundo mês consecutivo em que o volume de serviços não cresceu, contrariando a estimativa da Reuters, que indicava para um aumento de 0,2%.

Segundo o IBGE, o setor ficou em 10,7% acima do patamar pré-pandemia, porém se encontra atualmente em 0,5% abaixo do recorde que havia sido atingido em setembro de 2022. 

Um dos possíveis motivos para a desaceleração seria o cenário atual – com altas taxas de juros e a influência da economia global. Segundo o analista da pesquisa, Luiz Almeida, o resultado aponta para uma clara perda de fôlego, porém sem inflexão: o índice havia acumulado um crescimento de 5,8% entre março e setembro.

Outros pontos que o pesquisador levantou foram os movimentos de paralisações no país, a queda do transporte terrestre e os resultados da Black Friday terem fechado aquém do esperado. Atividades que costumam ser pilares no setor, como tecnologia da informação e transporte de cargas, também sofreram desaceleração nos últimos meses.

Apesar disso, o acumulado do ano teve resultados positivos, com uma expansão de 8,5% até o mês de novembro Três das cinco atividades estudadas na pesquisa tiveram desaceleração, puxada pelo encolhimento de 4,1% do setor de TI após quatro meses de alta, o que gerou uma queda de 0,7% nas atividades de serviços de informação e comunicação. O avanço no acumulado entre julho e outubro havia ficado em 5,1%.

A categoria de outros serviços registrou queda de 2,2% e a de serviços prestados às famílias teve recuo de 0,8%, o que pode ter relação com a perda de poder aquisitivo e renda, segundo Almeida. As categorias que registraram resultados positivos foram, respectivamente: transportes (0,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%).

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