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Fintechs dispõe de R$ 1,2 bi em crédito e maioria dos clientes respondem pelas classes C, D e E

Um estudo realizado pela PwC em colaboração com a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), obtido exclusivamente pelo Valor Econômico, apontou que empréstimo sem garantia é o principal tipo de crédito concedido por fintechs. No artigo de hoje, vamos falar mais dessa modalidade em ascensão. Confira!

O jornal explicou que as empresas desses setores financeiros ainda representam apenas uma pequena parte do mercado de crédito brasileiro. No entanto, é ‘comendo pelas beiradas’ que elas vêm conquistando seu espaço, porque esses empréstimos perderam a preferência dos grandes bancos devido à crise econômica.

A pesquisa ouviu os executivos de 43 empresas de fintech e representou o posicionamento sem precedentes do setor. A pesquisa revelou que as empresas de fintech emitiram R$ 1,2 bilhão em empréstimos no ano passado, uma pequena parcela de R$ 3,7 trilhões, veio de todo o mercado, recursos livres e direcionados. No entanto, o ritmo está acelerando. Em comparação com 2017, houve um aumento de 48,6%. Luís Ruivo, sócio da PwC Brasil, disse que o estudo deve ser anual, mostrando o rápido crescimento no campo.

Os clientes que as fintechs mais atingem, segundo informou ao Valor o presidente da ABCD, Rafael Pereira, já têm conta em alguma instituição, mas consomem poucos produtos e não têm acesso a crédito. O estudo aponta que 79% dos usuários dessas plataformas estão nas classes C, D e E. No segmento de pessoa jurídica, 72% vão de microempreendedores as empresas de até 49 funcionários.

Segundo a pesquisa, 42% das empresas de tecnologia financeira de crédito que atendem pessoas físicas fornecem empréstimos sem garantia. O crédito direto ao consumidor, que é outra forma de não apoio, é o segundo produto mais comum, operado por 19% das empresas. Falando sobre fintechs, o limite mais comum é de crédito geral sem garantia (35%), capital de giro (30%) e crédito geral com garantia (30%). Nesses dois segmentos de mercado (pessoas físicas e jurídicas), 32% dos participantes da pesquisa indicaram aceitar algum tipo de bem para garantir as operações.

Tecnologia é o principal diferencial da fintech. A oferta de crédito sem garantia reflete a maior vantagem competitiva desse tipo de empresa. Com a ajuda de ferramentas de análise de dados e aprendizado de máquina, eles podem analisar o risco de cada tomador individualmente, em vez dos grupos de tomadores, como é o modelo tradicional dos bancos (ainda utilizado em muitos casos). O presidente da ABCD e a empresa de empréstimo pessoal fintech Rebel disse ao Valor Econômico: “Com mais tecnologia, você pode fornecer mais crédito sem garantias sem que isso signifique um alto risco. É dessa forma que mais pessoas entrarão para esse mercado.”

Outro aspecto positivo: a aposta em baixas taxas de juros A grande atração da fintech está nas taxas de juros. No ano passado, a taxa de pessoas físicas era de 4,8%, enquanto as pessoas jurídicas contribuíam para 4,5% ao mês em 90% das plataformas. Segundo dados do Banco Central, a taxa de juros média cobrada pelo sistema financeiro em junho de 2019 era de 6,8% ao mês.

No entanto, a redução dos preços dos tomadores não é o principal objetivo das fintechs. Para 86% deles, o problema a ser resolvido é estender o tempo de aprovação e reduzir a burocracia do processo. Também mencionou que o percentual de melhoria da experiência do cliente foi de 86%. O segundo é o uso de tecnologia e melhores condições de pagamento, 79% e 67%, respectivamente. Globalmente, o desafio enfrentado pelas empresas de fintech é melhorar a experiência do usuário. Ruivo disse ao jornal que, além disso, há uma peculiaridade [de valor alto] aqui.

A obediência às regulamentações é opcional, e até agora tem sido a escolha de algumas. Apenas 9% das empresas são licenciadas pela Direct Credit Association (SCD) e 2% das empresas são licenciadas pela Personal Loan Companies (SEP) — esses são os dois modelos regulatórios criados pela British Columbia em 2018. A maioria opera em um modelo de agente bancário, usando a estrutura das instituições financeiras para viabilizar as operações.

Porém, essa situação pode mudar em breve, porque 42% das pessoas disseram que pretendem solicitar a autorização para ser SCD dentro de um ano e 9% planejam se tornar SEP. Segundo Pereira da ABCD, o modelo de “banco aberto” planejado para o BC é um incentivo para isso. O compartilhamento de informações é obrigatório apenas entre instituições regulamentadas.

O crescimento das fintechs também pode ser visto na situação financeira das duas empresas. Quase metade (46%) do financiamento principal provém de ações. Outros 40% possuem ações e dívidas. No entanto, entre 2016 e 2018, a proporção de empresas que utilizam ferramentas como fundos de direitos creditórios para captar recursos no mercado aumentou de 20% para 60%.

No futuro, 74% das empresas disseram que estavam procurando recursos. Entre eles, 79% das pessoas esperam obter mais de 10 milhões de reais de fundos para financiar negócios de crédito. “Os fundos devem mudar com taxas de juros mais baixas. Pereira apontou no relatório que haverá muito investimento em capital [cota de capital], mas também haverá muito investimento em dívida”. As fintechs estão começando a mostrar uma jornada de crescimento.

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