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O desafio das micro e pequenas empresas em obter crédito


Para as pequenas e médias empresas, a obtenção de crédito nas instituições financeiras continua sendo um desafio. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) fez uma pesquisa com 473 micro e pequenos empresários com base na evolução do ano passado e revelou isso. Além das pequenas empresas do Rio de Janeiro que ainda enfrentam dificuldades para se candidatar a crédito, mais da metade das empresas enfrentam algum tipo de dívida.

Levantamento do Sebrae mostra que, até 2020, 61% dos pedidos de micro e pequenas empresas do estado foram rejeitados, 27% receberam crédito e 12% ainda aguardam resposta. “Temos um alto percentual de solicitações simultâneas. Guilherme Reche, analista do Sebrae-RJ e especialista em gestão financeira, disse à Agência Brasil no último dia 22:“ O plano de crédito emergencial não é suficiente para atender a demanda porque há muita demanda ao mesmo tempo.”

Reche acredita que isso não aconteceu apenas com empresários conservadores que buscavam recursos financeiros para obter reservas de capital para poder esperar o momento adequado para utilizá-las, mas também com pessoas que precisavam de crédito para pagar caixa e despesas básicas. “O maior problema é que os empresários que mais precisam de crédito costumam ser aqueles que já não têm condições de pagar e têm um histórico de certas restrições. Eles tinham dificuldades financeiras antes mesmo da pandemia e a situação se agravou”.

Reche citou dois motivos para a baixa taxa de obtenção de crédito de pequenas e pequenas empresas em 2020: a falta de relacionamento para fornecer garantias complementares às instituições financeiras e o baixo relacionamento, que permite que empresas com bom relacionamento no mercado estejam neste segmento de mercado Recursos ganhos antes. Analistas do Sebrae-RJ afirmam que esse é um problema histórico do setor.

Para a coordenadora de Capital e Serviços Financeiros do Sebrae-RJ, Taniara Castro, oferecer novas ofertas de crédito com taxas de juros menores, prazos mais longos e prazos de carência é fundamental para a recuperação de pequenas e pequenas empresas.

Endividamento

Devido à pandemia, as empresas do Rio de Janeiro incorreram em dívidas – pesquisas mostram que, no Estado do Rio, apenas 37% dos empresários não têm dívidas e 63% das dívidas estão em dia ou em atraso. Atualmente, os principais problemas dos micro e pequenos comerciantes do Rio de Janeiro são dívidas com instituições bancárias, impostos, aluguéis, fornecedores de matérias-primas e serviços, salários de funcionários e gastos com empresas de energia.

Reche destacou que, nos últimos quatro anos, o nível de endividamento do setor atingiu um certo patamar, que se ampliou devido à pandemia. É compreensível que após o período de carência empresas com estruturas não sólidas e empresas bem preparadas não consigam reembolsar os financiamentos obtidos. “Continuamos enfrentando dificuldades econômicas. Vemos principalmente empresas comerciais e de serviços enfrentando dificuldades para fazer negócios por causa das mudanças nas condições de consumo, o que tem levado a uma queda substancial na receita da empresa.”

Diante dessa situação, os empresários disseram acreditar que a economia só vai se recuperar em janeiro de 2022. Para Recce, o Brasil experimentou uma recuperação econômica nos últimos meses do ano passado, mas devido à demanda reprimida por assistência emergencial, não tem benefícios hoje. Ele disse que atualmente não existe um plano emergencial de crédito ativo, nenhuma assistência para manter a renda das pessoas, o consumo e a população ainda estão em estado de isolamento social, podendo estar parcialmente bloqueados. Ele enfatizou: “Já se passaram dez meses desde a pandemia.”

De acordo com Reche, o fluxo de caixa das pequenas empresas precisa ser reabastecido regularmente para permitir que façam negócios. “Este é um desafio.”

Maquininhas

Segundo o Sebrae-RJ, o empréstimo de máquinas de pequeno porte pode ser uma opção para os pequenos negócios. A pesquisa mostra que 40% dos empresários conhecem essa opção, mas não têm interesse. 36% não sabiam, 17% não usavam a máquina em suas dependências e apenas 7% solicitaram o empréstimo. Reche destacou que, para microempreendedores e pequenas empresas, a base do programa de empréstimo pela máquina é “excepcional e democrática”.

No entanto, destacou que, como essa possibilidade de crédito foi lançada no final do ano, as instituições financeiras não tiveram tempo de se organizar, nem estabeleceram um mecanismo de cotação com as empresas de pagamento e, finalmente, não alcançaram os resultados esperados. Reche disse que o Sebrae tem trabalhado com as lideranças públicas para manter esses programas. “Esses programas ainda são muito necessários, não só para a obtenção de crédito, mas também para a manutenção da empregabilidade”.

Rotina alterada

Pesquisa realizada pelo Sebrae-RJ constatou que essa pandemia mudou a rotina da empresa. No total, 66% das pequenas empresas operaram após fazer alterações, 17% tiveram que interromper as operações, 12% não tiveram restrições e 5% decidiram encerrar as operações. Embora as pequenas empresas tenham feito investimentos e algumas mudanças, em relação a 2019, a receita da empresa caiu para 80% dos entrevistados. Em comparação com o ano anterior, 7% dos empresários conseguiram aumentar sua renda, enquanto 11% dos empresários afirmaram que sua renda se mantém inalterada.

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